Cidade Portuária (Ao Vivo)
Manifesto
Presente no(s) disco(s) 263 (2011).
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Letra da música Cidade Portuária (Ao Vivo)
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[João]
Ouve aí, irmão
Segurança não é armadura, mas contra vem a sensação de altura
Tá difícil hoje em dia, eu não vejo cura,
Vou pro salão, volume na cintura
A rixa é arranjada lá na hora mesmo,
É muito fácil, tá cheio de briguento, é sem erro
Na noite saem os burro e fica comentado, aberta mais uma guerra entre bairro
Tá ligado no conflito de ideias da adolescência, gerando experiência
Muita coisa nova o que oferece é provado,
As rua, nosso laboratório deu errado,
Química no bolso da jaqueta, antes nos quilos das grandes encomendas
Do tal ao laranja gira o dinheiro, o ciclo acaba na lata no carreiro
Do porto até esse ponto, tem vários carros,
Ele com 14 vários sonhos
De office boy a ser senhor
Era embalado pelos seus irmãos, anos de valor
Não deu outra, tempos depois já estabilizado o Carnaval
Sexta-feira depois, pensar em março,
O negócio é curtir, não sei porque desarmado
Já no salão bebendo pra caralho, foi só o tempo de cruzar o doido
Aquela história constante confronto,
Vida real é ser heróis e pronto
E esse foi seu último vermelho e branco
[Refrão]
Cidade portuária, comércio ilegal
É só montar sua fachada, acaba por aí
[João]
O porto aqui na cidade faz coisa direta ou indiretamente, todos influenciados, porra
Eu me indigno na sequência de desgraça, relaciono os fatos,
Itajaí na rota e respira maldade todo dia, fitas erradas, crocodilo no lago das trevas, a trapaça
Malandro criado assim, desde criança, convivendo com o local e suas artimanhas
Fala cantada dizem, não pega nada,
Desde que cheguei aqui, não troco por nada
Não sei porque o vale é um encanto, o ar é doido,
A primeira impressão, rapaziada conhecido
Muitos, mas tô ciente em quem confiar, mais tarde não quero problema, não quero tombar
Se é assim que tem que ser, não vou mudar, já verdadeiro
Os amigos às vezes pra me restaurar, autorrespeito indiscutível, sua importância
Mas mesmo assim não vou manter distância, viciado é foda, queria ver mudanças
Porém o que às vezes restam, é só lembrança
[Refrão]
Cidade portuária, comércio ilegal
É só montar sua fachada, acaba por aí
[Tiago]
E na lembrança tem aqueles que escolheram
Lado errado, traficante e ladrão
Apenas mais um viciado
Muitos já saíram e agora é até tão legal
Mas quantos vão entrar no comércio ilegal?
Cidade portuária, clima pesado
Escolhe céu ou inferno, fica bem do lado
Tu pode encontrar com o diabo na quebrada
Ou apertar a mão de Deus com apenas uma palavra
Eu já vi maluco parar de trabalhar
Fazer acerto na boca pra ver a grana entrar
Ganhar num dia e o que levar pro mês inteiro
Cabeça fraca, desespero, pouco dinheiro
Tá tudo na mão, é muito fácil entrar
É o subúrbio submundo que vai te mostrar
É assim por aqui, cidade sossegada
Mas vê se não entra pela porta errada
Briga entre bairro, calibre pesado
Camisa do Flamengo, pente carregada
Adolescência é feita de indecisão
Será que a vida vai melhorar com esse calibre na mão? (Acho que não, acho que não)
Procura a paz, fica na boa, irmão
A lata, a cinza, a pedra, o isqueiro
É o kit da morte, o dia e o mês inteiro
Os homens tão na área, esconde a maconha
Com uma vida melhor por aqui, todo mundo ainda sonha
E na real, por ter o doença
Igreja ou não, cada qual sua crença
[Refrão]